Ontem participei pelas 17 horas, na Corrida de Santo António, uma prova com um percurso pelas ruas da zona baixa de Lisboa.
Santo António, Santo António
Ó meu Santo milagreiro
Arranja uma moça bonita
Para um rapaz solteiro.
Uma corrida com a distância de 10 km com início na Praça de D.Pedro IV (Rossio )e final no mesmo local.
Ó meu rico Santo António,
és um santo popular,
na tua festa
não falta sardinha para assar.
O percurso era totalmente plano, os km estavam visíveis para os atletas, os abastecimentos bem localizados e organizados, ( alguns atletas ainda não perceberam que não devem parar junto dos abastecimentos só provoca confusão).
Ó meu rico Santo Antonio
Ó meu rico Santo Antoninho
Dá-me uma sardinha
Para o meu amorzinho.
Se não fosse o calor que se fez sentir, principalmente na 2ª metade do percurso, teria sido uma prova simples de realizar, assim nos últimos 5 km foi um pouco penoso, devido a não me sentir muito bem a correr com calor.
No dia de Santo António
Há muitos divertimentos
Os namorados fazem quadras
P'ra mostrar os seus sentimentos.
Realizei esta corrida a partir dos 3 km sempre na companhia da Henriqueta Solipa do Portugal Running e por isso tornou-se mais fácil.
Ó Santo António de Lisboa
Tu que tens fama de casamenteiro
Se o casamento fosse coisa boa
Tu próprio não ficavas solteiro!
Tempo oficial: 54 min e 39 seg
Tempo chip: 53 min 49 seg
Classificação : 924º lugar
Total : 2300 atletas (previstos)
Santo António, Santo António
Que tens tu de especial?
Só sei que na tua festa
Há alegria no arraial. .
Ofereceram uma camisola ASICS, um manjerico, água, uma garrafa de Isostar e no final da corrida havia à escolha um copo de sangria ou de cerveja, optei pela sangria.
Santo António Casamenteiro
Traz-me uma mulher
E muito dinheiro
Com esta corrida encerrei a minha época desportiva, só no que se relaciona a corridas organizadas, porque vou iniciar um novo ciclo começando a treinar com a finalidade de concretizar outro “sonho” a participação na Maratona do Porto.
O registo dos dados do meu desempenho nesta corrida: .
Uma história à margem da corrida: como cheguei cedo ao Rossio encostei-me ao muro da fonte, passado algum tempo dirigiu-se-me um indivíduo de tez escura, pareceu-me de origem indiana, perguntando "atleta não quer marijuana ?", mostrando um pequeno saco com erva dentro, eu respondi :" que não", retorquiu ele, "não pode, não é?"( por ser atleta não poderia consumir drogas, pensou ele e bem ).
Hoje corri lá para os lados do Oriente de Lisboa numa prova muito bem organizada.
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Muitos atletas a apresentarem-se na linha de partida para disputar este evento, uns mais velozes do que outros, mas todos com a mesma vontade de “cortar a meta”.
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No início desta corrida o céu encontrava-se nublado mas a pouco e pouco o Sol foi descobrindo e sentiu-se o seu calor.
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Ao soar o tiro de partida os atletas iniciaram a correria pelas ruas planas do Parque das Nações num percurso fácil e totalmente urbano, logo se afastaram velozmente os mais rápidos e competitivos e a manterem um ritmo mais lento e constante os que correm com um espirito mais de divertimento, outros a demonstrarem na parte final alguma dificuldade em alcançar a meta, mas por fim lá conseguiram.
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A minha participação nesta prova desportiva pautou-se por um ritmo lento que é o habitual nas minhas corridas ora diminuindo um pouco ora aumentando ligeiramente, embora quisesse realizar uma melhor prestação mas o físico não dava mais. O relógio marcava 55 minutos e 24 segundos quando cortei a meta. . Classifiquei-me em: 1143º lugar num total de 1724 atletas. no meu escalão M55-59 classifiquei-me em 101º lugar num total de 135 atletas deste escalão.
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As verbas angariadas nesta corrida revertem na íntegra para a Associação Navegar destinando-se à construção da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, sita no Parque da Nações e para causas e apoios humanitários, sociais e culturais em São Tomé e Príncipe e Portugal.
A Fábrica da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes , com a colaboração da Parque Expo e da PSP, o patrocínio do Casino Lisboa e Câmara Municipal de Loures, o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, PSP e o apoio de várias empresas e instituições, promove no dia 3 de Junho de 2012, com início às 10 horas, uma prova de atletismo em estrada, designada por 11ª Corrida do Oriente/Casino Lisboa.
PERCURSO (Certificado pela CNEeCM da FPA):
Partida do Rossio do Levante; segue pelo Passeio dos Herois do Mar na direcção do Parque do Trancão, à esquerda para a Rua do Capitão Cook, e de novo à esquerda para a Alameda dos Oceanos, até à Rotunda da Expo-Ford. Nesta rotunda segue pela Avenida D. João II, Avenida de Ulisses, Alameda dos Oceanos, à chegada ao cruzamento com a Rua dos Argonautas volta à esquerda invertendo a marcha, seguindo pela Alameda dos Oceanos, até Rotunda das Oliveiras, à direita para Avenida da Peregrinação, Rua Ilha dos Amores; Travessa Sandokan e Passeio Heróis do Mar (meta).
Realiza-se também uma corrida não competitiva “Correr para Conviver” às 10:10, com uma extensão de cerca de 2 kms, destinada a pessoas de todas as idades, com partida do Rossio do Levante, seguindo pelo Passeio do Parque, virando à direita para o Passeio doTejo e posteriormente virando novamente à direita para o Passeio Heróis do Mar (Meta).
Realiza-se também uma corrida não competitiva “Corrida Infantil”, às 9:45, com uma extensão de cerca de 500 metros destinada a crianças dos 6 aos 10 anos que ocorrerá no Rossio do levante em frente à igreja.
Hoje foi o meu batismo numa prova de trail, com início em Janes junto da Malveira da Serra, na zona de Sintra/Cascais e a meta instalada no mesmo local da partida em Janes, junto da sede do clube Desportivo da localidade.
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Cheguei cedo a Janes perto das 8:30 h, fui levantar o dorsal, desci a rua e procurei um café aberto àquela hora e encontrei, bebi um cafezinho para dar “força” para o que aí vinha.
De seguida dirigi-me para o carro onde estive a "fazer tempo" para a hora da partida, ouvindo uma boa música da M80, a minha estação de rádio favorita.
Perto das 9:30 h saí do carro, coloquei o dorsal, vaselina nos mamilos :):) e lá fui para o local da partida.
Antes da partida, encontrei um colega de profissão e de “futeboladas” com quem estive a pôr a conversa em dia.
Deparei também com o Mário Lima que iria acompanhar um casal amigo ao longo da corrida, , voltei a encontrá-lo numa das subidas do percurso.
A corrida iniciou-se em piso de alcatrão mas logo virou à direita para um trilho de piso de terra batida, começou a descer com muitos atletas para a largura do trilho não se podia correr mais depressa porque não havia passagem, o piso era neste local com muitas altos e baixos e pedras pequenas, passou-se por um túnel onde deveria correr a água de um ribeiro mas por sorte a nossa estava seco.
Continuou-se a correr num trilho que alargou e melhorou o piso, mais à frente os trilhos junto ao mar perto da Praia do Abano, eram bons para correr, mas apertados, tinha de se correr em fila “indiana”, desceu-se e começou a subir, aí pela 1ª vez comecei a andar, a partir daqui as subidas acentuaram-se e ora andava nas subidas ora corria nas descidas e em trilho plano..
Até que encontrámos a tal “parede” a qual subi a andar eu e todos os atletas que iam à frente e a atrás.
A partir daqui tornou-se a corrida mais fácil, umas ligeiras subidas e várias descidas uma delas muito engraçada a passar por entre uma vegetação cerrada.
Para uma primeira participação numa prova de trail considero que não me correu mal, gostei de participar, principalmente do contato com a natureza, o silêncio, as paisagens, os trilhos diversificados.
Só não gostei das subidas (detesto correr a subir) mas como esta era uma prova de montanha as subidas teriam de fazer parte do seu percurso.
Mazelas: uma ligeira torsão num pé, nada que o gelo e reumongel, não cure depressa e uma queda de mãos no chão (o batismo) sem qualquer marca a não ser a recordação.
Ofereceram um saco com água, uma maçã, um pão com chouriço, um sumo e uma camisola.
Classifiquei-me em 352º lugar num total de 453 atletas chegados à meta. ( novo máximo de atletas na meta, numa corrida de montanha em Portugal , segundo a organização)
Demorei a percorrer estes difíceis km o tempo de 1 hora 25 min e 17 seg.
Aos 3 km reparei que o relógio estava parado devo ter dado algum toque na tecla, porque ao iniciar a corrida lembro-me de o ter ligado.
AS IMAGENS
A "parede"
(fotos do José Carlos Melo)
A foto com a camisola oferecida
O VÍDEO DESTA PROVA
(Retirado do youtube de Pedro Nuno Sequeira)
O registo dos dados do meu desempenho nesta corrida (trail), faltando perto de 3 km e 300 metros
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A organização desta prova esteve cargo da Sociedade de Instrução e Recreio de Janes e Malveira e Junta de Freguesia de Alcabideche, com apoio da Câmara Municipal de Cascais, Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada e Terras de Aventura.